S@pphire
Santa Catarina
Afiliado:
Evolua tanto que os outros precisarão conhecer você de novo.
Último juego
Canção das mulheres.
Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.
Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.
Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.
Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.
Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.
Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.
Que o outro sinta quanto me dóia idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.
Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ''Olha que estou tendo muita paciência com você!''
Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.
Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.
Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.
Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher.
(Lya Luft)
Para quem me odeia...
Eu te amo. E não seria metade do que sou sem você, juro.
É seu ódio profundo que me dá forças para continuar em frente, exatamente da minha maneira.
Prometa que nunca vai deixar de me odiar ou não sei se a vida continuaria tendo sentido para mim.
...Eu vagaria pelas ruas insegura, sem saber o que fiz de tão errado.
Se alguém como você não me odeia, é porque, no mínimo, não estou me expressando direito.
Sei que você vive falando de mim por aí sempre que tem oportunidade, e esse tipo de propaganda boca a boca não tem preço.
Ainda mais quando é enfática como a sua - todos ficam interessados em conhecer uma pessoa que é assim, tão o oposto de você.
E convenhamos: não existe elogio maior do que ser odiado pelos odientos, pelos mais odiosos motivos.
Então, ser execrada por você funciona como um desses exames médicos mais graves, em que "negativo" significa o melhor resultado possível.
Olha, a minha gratidão não tem limites, pois sei que você poderia muito bem estar fazendo outras coisas em vez de me odiar - cuidando da sua própria vida, dedicando-se mais ao seu trabalho, estudando um pouco.
Mas não: você prefere gastar seu precioso tempo me detestando.
Não sei nem se sou merecedora de tamanha consideração.
Bom, como você deve ter percebido, esta é uma carta de amor.
E, já que toda boa carta de amor termina cheia de promessas, eis as minhas:
Prometo nunca te decepcionar fazendo algo de que você goste. Ao contrário, estou caprichando para realizar coisas que deverão te deixar ainda mais nervoso comigo.
Prometo não mudar, principalmente nos detalhes que você mais detesta. Sem esquecer de sempre tentar descobrir novos jeitos de te deixar irritado.
Prometo jamais te responder à altura quando você for, eventualmente, grosseiro comigo, ao verbalizar tão imenso ódio. Pois sei que isso te faria ficar feliz com uma atitude minha, sendo uma ameaça para o sentimento tão puro que você me dedica.
Prometo, por último, que, se algum dia, numa dessas voltas que a vida dá, você deixar de me odiar sem motivo, mesmo assim continuarei te amando. Porque eu não sou daquelas que esquece de quem contribuiu para meu sucesso.
Pena que você não esteja me vendo neste momento, inclusive, pois veria o meu sincero sorrisinho agradecido - e me odiaria ainda mais.
Com amor, da sua eterna."
É seu ódio profundo que me dá forças para continuar em frente, exatamente da minha maneira.
Prometa que nunca vai deixar de me odiar ou não sei se a vida continuaria tendo sentido para mim.
...Eu vagaria pelas ruas insegura, sem saber o que fiz de tão errado.
Se alguém como você não me odeia, é porque, no mínimo, não estou me expressando direito.
Sei que você vive falando de mim por aí sempre que tem oportunidade, e esse tipo de propaganda boca a boca não tem preço.
Ainda mais quando é enfática como a sua - todos ficam interessados em conhecer uma pessoa que é assim, tão o oposto de você.
E convenhamos: não existe elogio maior do que ser odiado pelos odientos, pelos mais odiosos motivos.
Então, ser execrada por você funciona como um desses exames médicos mais graves, em que "negativo" significa o melhor resultado possível.
Olha, a minha gratidão não tem limites, pois sei que você poderia muito bem estar fazendo outras coisas em vez de me odiar - cuidando da sua própria vida, dedicando-se mais ao seu trabalho, estudando um pouco.
Mas não: você prefere gastar seu precioso tempo me detestando.
Não sei nem se sou merecedora de tamanha consideração.
Bom, como você deve ter percebido, esta é uma carta de amor.
E, já que toda boa carta de amor termina cheia de promessas, eis as minhas:
Prometo nunca te decepcionar fazendo algo de que você goste. Ao contrário, estou caprichando para realizar coisas que deverão te deixar ainda mais nervoso comigo.
Prometo não mudar, principalmente nos detalhes que você mais detesta. Sem esquecer de sempre tentar descobrir novos jeitos de te deixar irritado.
Prometo jamais te responder à altura quando você for, eventualmente, grosseiro comigo, ao verbalizar tão imenso ódio. Pois sei que isso te faria ficar feliz com uma atitude minha, sendo uma ameaça para o sentimento tão puro que você me dedica.
Prometo, por último, que, se algum dia, numa dessas voltas que a vida dá, você deixar de me odiar sem motivo, mesmo assim continuarei te amando. Porque eu não sou daquelas que esquece de quem contribuiu para meu sucesso.
Pena que você não esteja me vendo neste momento, inclusive, pois veria o meu sincero sorrisinho agradecido - e me odiaria ainda mais.
Com amor, da sua eterna."
Eu sou três, dependendo da pessoa que me procura.
"Eu sou três, dependendo da pessoa que me procura. A menina ingênua, que fica olhando o homem com admiração, e finge estar impressionada por suas histórias de poder e de glória. A mulher fatal, que logo ataca aqueles que se sentem mais inseguros, e ao agir assim, tomando o controle da situação, os deixa mais à vontade, porque eles não precisam se preocupar com mais nada. E, finalmente, a mãe compreensiva, que cuida dos que estão precisando de conselhos e escuta, com um ar de quem compreende tudo. Qual das três você quer conhecer? (...) Embora na minha alma, eu seja uma filha que precisa de carinho." (...)
Paulo Coelho, em Onze minutos.
Amor é isso, não é?
tomar chuva, mesmo resfriado há tempos, enquanto não consegue empurrar o
outro para debaixo de um teto. É suportar mais do que dizíamos capazes. É perdoar o
imperdoável. Tentar carregar o dobro do nosso próprio peso. É repetir um milhão
de vezes a mesma coisa, se necessário, por mais que a paciência esteja esgotada.
|Remar sozinho quando o outro não tem forças. Quando não oferece ajuda,
quando
está muito ocupado ou quando não tem tempo. Amor é isso, não é? muito além do
desespero de uma paixão consumida em chama. Muito mais que ter alguém para
acompanhar nas festas, para ligar à noite, quando não se tem o que fazer; Muito
mais que alguém para suprir carência com abraços e beijos. É ter alguém sem
possuir. É tornar-se, ao mesmo tempo, morada e local de fuga. É ser professor,
psicólogo e companheiro de dança, tudo ao mesmo tempo. É enfrentar o escuro em
um lugar desconhecido, com a certeza de que haverá uma mão para amparar
qualquer queda. Deixar a zona de conforto porque o outro pede socorro.
Mergulhar em um rio congelado e profundo, nadar quantas milhas puder, engolir
água, choro e medo, aguentar o frio e a dor, porque alguém lá no fundo espera
suas mãos trêmulas e conta com a sua coragem para carregá-lo até a margem.
Mergulhar, sem olhar o peso no próprio bolso, nesse rio de águas misteriosas. Esse
rio chamado amor.
Eu costumava dizer que eu era uma pessoa-espelho,
Eu costumava dizer que eu era uma pessoa-espelho, já que cada um ganhava de mim exatamente o que me oferecia.
Com o tempo passei a ter na minha frente diversos tipos de pessoas, com índoles, mentalidades e valores completamente distintos. Percebi que de nada adiantava rebater ofensa com ofensa, maldade com maldade e veneno com veneno. Aos poucos fui me desgastando e gastando meu brilho com quem não merecia. Depois de um tempo já não tinha mais a mesma nitidez, já não sabia mais diferenciar o que cada um me mostrava e passei a confundir reflexos. O que me causou algumas perdas importantes.
Hoje, mesmo com a pior das pessoas aprendi a ser mais, muito mais do que reflexo. Aprendi que educação desmonta qualquer ofensa, que não há maldade que vença minha fé nos que me protegem e principalmente, aprendi que o melhor remédio pro veneno alheio é a indiferença. Aprendi a ser luz na frente de quem é escuridão, a ser sol quando insistem em chover em mim, a ser chuva quando tentam me secar e a colorir os dias que começam em tons de cinza.
Acima de qualquer coisa, aprendi que independente do que estiver diante de mim, não posso deixar, nunca, de manter MEUS valores, MEUS sentimentos, MINHAS idéias, MEUS defeitos e MINHAS qualidades.
Quem quiser, que me reflita de volta.
Com o tempo passei a ter na minha frente diversos tipos de pessoas, com índoles, mentalidades e valores completamente distintos. Percebi que de nada adiantava rebater ofensa com ofensa, maldade com maldade e veneno com veneno. Aos poucos fui me desgastando e gastando meu brilho com quem não merecia. Depois de um tempo já não tinha mais a mesma nitidez, já não sabia mais diferenciar o que cada um me mostrava e passei a confundir reflexos. O que me causou algumas perdas importantes.
Hoje, mesmo com a pior das pessoas aprendi a ser mais, muito mais do que reflexo. Aprendi que educação desmonta qualquer ofensa, que não há maldade que vença minha fé nos que me protegem e principalmente, aprendi que o melhor remédio pro veneno alheio é a indiferença. Aprendi a ser luz na frente de quem é escuridão, a ser sol quando insistem em chover em mim, a ser chuva quando tentam me secar e a colorir os dias que começam em tons de cinza.
Acima de qualquer coisa, aprendi que independente do que estiver diante de mim, não posso deixar, nunca, de manter MEUS valores, MEUS sentimentos, MINHAS idéias, MEUS defeitos e MINHAS qualidades.
Quem quiser, que me reflita de volta.