“Certa vez, perguntaram a uma mãe qual era o seu filho preferido, aquele que ela
mais amava.
E ela, deixando entrever um sorriso, respondeu:
“Nada é mais
volúvel que um coração de mãe. E como mãe, lhe respondo:
O filho predileto,
aquele a quem me dedico de corpo e alma,
É o meu filho doente, até que
sare.
O que partiu, até que volte.
O que está cansado, até que
descanse.
O que está com fome, até que se alimente.
O que está com sede,
até que beba.
O que está estudando, até que aprenda.
O que está nu, ata
que se vista.
O que não trabalha, até que se empregue.
O que namores, até
que se case.
O que se casou, até que conviva.
O que é pai, até que os
crie.
O que prometeu, até que se cumpra.
O que deve, até que pague.
O
que chora, até que cale.
Depois, com um semblante bem distante daquele
sorriso, completou:
O que já me deixou, até que o reencontre”.
madridd1997
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