A árvore de natal, um dos principais símbolos natalinos, é mais antiga que o próprio sentido do Natal, Jesus Cristo. Aproximadamente dois milênios antes do nascimento de Cristo, os povos indo-europeus já utilizavam árvores com um fim religioso, pois criam que elas eram uma expressão da energia de fertilidade da Mãe Natureza.
Algumas tribos pagãs da Alemanha consideravam os carvalhos como árvores
santas, por isso realizavam, debaixo dessas árvores, sacrifícios
humanos oferecidos ao deus Odin. Uma das histórias diz que São
Bonifácio, tentando acabar com esse costume pagão, cortou um carvalho
que, quando caiu, fez cair todas as árvores próximas a ele, com exceção
de um pequeno pinheiro; fato considerado um milagre, pois o pinheiro
simbolizaria o menino Jesus.
Quando a árvore de natal tinha um caráter pagão, as pessoas a enfeitava
para que, depois da queda das folhas no inverno, os espíritos das
árvores voltassem. Da mesma forma, os cristãos passaram a ter o mesmo
costume, no entanto, essas decorações possuem um caráter diferente,
significa alegria, bondade, amor, benção de Cristo.
A partir do século XVI, várias famílias alemãs passaram a decorar seus
pinheiros, resultando em um costume que passou por várias gerações. A
partir do século XIX a tradição chegou à Inglaterra, França e Estados
Unidos. No século XX virou tradição na Espanha e América Latina, virando
costume até mesmo em países de clima tropical.