É que ele me aceitou assim, com minha bagagem de dores e as cicatrizes no corpo e no coração. Moço de coragem enorme, que me ensinou a abaixar os escudos, derrubar os muros e dar ao meu coração a chance de conhecer o amor. Foi ele quem sorriu pra mim, e viu como normal o que chocou os outros. Que me aceitou assim sem garantia, mesmo sabendo das minhas constantes tempestades e que as chances de o barco naufragar eram grandes. Viu amor, onde eu só via dor, e fez com que minhas definições de amor ficassem pequenas demais para definir o que sinto. O amor foge de todas as definições possíveis. Foi ele. É ele, só ele.
A menina e o violão.
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