PAPAGAIOMUDO

 
Afiliado: 12/11/2008
O caráter de um homem é formado pelas pessoas que escolheu para conviver. (Sigmund Freud )
Puntos112más
Próximo nivel: 
Puntos necesarios: 88
Último juego
Casino Slots

Casino Slots

Casino Slots
7 años 233 días hace

AS ESTAÇÕES DA VIDA


AS ESTAÇÕES DA VIDA

Gosto
de falar das estações da vida. Nós vivemos e, infelizmente, passamos.
Somos caminhantes, seres de passagem. Perguntaram ao poeta Jorge Luís
Borges: “Você não te medo de morrer?” Ele respondeu: “Não! Tenho medo de
não morrer.” É belo estar de passagem. É belo ser peregrino. É belo
constatar que a nossa estrada é sempre uma ponte...

            
A primeira estação é a primavera, estação das flores, onde os nossos
valores são compatíveis com os de um parquinho de diversão. É a ocasião
do desenvolvimento psicossomático, do desabrochar juvenil. Esta é a
primavera da existência, bela e florida.

              Depois podemos inaugurar a juventude do verão. O verão é quando deitamos nossas
raízes no solo da cidadania e nos fazemos seres da humanidade. É lindo o
verão. É quando estamos sendo úteis, quando estamos buscando realizar
uma promessa que fizemos a nós mesmos quando nos convocamos a encarnar
neste espaço-tempo. Trata-se, então de transmutar os valores da
primavera nos valores do verão.

Depois vem o outono, a estação
dos frutos. É quando nossas árvores ficam carregadas e temos que
oferecer flores transmutadas em frutos. Não, o outono não é velho. O
outono é a estação da vida que me informa que tipo de pessoa eu sou, ou
que tipo de indivíduo estou me transformando. O outono é velho? Velhice
é, no outono, querer viver a primavera. Velhice é paralisia do processo,
é não se atualizar. Jung dizia que, após 35 anos, os problemas são
fundamentalmente espirituais. É no outono da existência que precisamos
transmutar os valores do ter, do poder, do parecer, para os valores do
ser.  Transmutar os instrumentos de uma psicologia da juventude, como a
de Freud, calcada no prazer. Jung, assim como Viktor Frankl, desenvolveu
uma psicologia para o homem e a mulher da maturidade, que chegam ao
outono da existência e onde é preciso que o Ego dê passagem ao Self sem
se auto-destruir. Há um ditado hindu que diz: “O Ego é o melhor
empregado e o pior patrão.” Trata-se de abri-lo para o norte do ser e do
amor.

              Finalmente, se caminharmos bem no outono,
chegamos à juventude do inverno. É quando nos recolhemos. É a estação da
prece, do silêncio. Nela constatamos que caminhamos toda uma existência
para, ao final da viagem, retornar à nossa própria casa de onde jamais
partimos. Nossa tarefa: APRENDER A AMAR!

AMOR, A TERAPIA DO UNIVERSO

OS 4 TIPOS DE AMOR

O Dharma fundamental do ser humano é aprender a amar. Estamos aqui hoje
porque não sabemos amar, eis um fato. Falamos, e muito
inconsequentemente, que amamos. No que me toca, estou aqui porque não
sei amar plenamente. E aprendemos a amar através do encontro. É sábio
perceber que ninguém cura ninguém, e que ninguém se cura sozinho.
Curamo-nos no encontro, se houver encontro. É através do encontro que
ocorre a alquimia transformacional: o encontro com o próprio ser, com o
outro, com a natureza, com o mistério inefável.     

          
   Importa indagar: Por que não é fácil amar? Por que não é simples amar
e ser amado? Diante dessa perplexidade, pode ser bastante útil buscar
uma inspiração na reflexão anterior, sobre os pressupostos
antropológicos.

Os pressupostos materialista e somático indicam a
primeira estação do amor, a infância, nesta grande Odisséia que é
aprender a amar. O s gregos usavam uma palavra para este primeiro
estágio, representado pelo bebê sugando o seio da mãe: Pornéia. O amor
da criança é o amor físico da fome, da sede, dos reflexos primitivos,
sendo a forma de amor que permite a criança buscar a mãe para ver
saciados seus instintos básicos e mais primitivos de sobrevivência.  

9420.jpg


              De Pornéia deriva a palavra pornografia, que é o amor do
bebê que precisa mamar, comer, sugar o outro. O normótico se reduz a
esse tipo de amor porque reage de forma instintiva tentando sugar,
consumir o outro, exaurir o outro para encontrar-se. Se nos limitarmos
ao jardim da infância do amor, não haverá história para ser contada no
futuro.

              A segunda estação, o amor Eros, é o amor do
adolescente; o amor, também, muito justo, regado ao encanto e a entrega
imediata porque Eros simboliza o fogo ardente, a paixão avassaladora
que não pensa no amanhã. É o amor no qual você busca a felicidade, você
vai na direção do outro para ser feliz com ele. Se não é feliz
“adolescentemente”, culpa-se o outro pelos encantos desfeitos, culpa-se o
outro porque não foi permitido parar para ver o outro no fogo de Eros; e
isto está muito em voga. Para preencher vazios, reinicia a busca  por
alguém que se interponha na ausência de papai e de mamãe na vida
afetiva. Portanto, o amor adolescente é também o amor do normótico.

Mas há um momento em que se compreende que ninguém pode nos dar felicidade.
A felicidade é uma conseqüência natural de você ser quem é. Nem mais,
nem menos. A felicidade é uma irradiação natural quando você é inteiro,
verdadeiro, pleno, total. Vem, então, aquela estação e estado de Philia,
o amor da troca, da parceria, quando você vai na direção do outro para
aprender a ser humano com o outro, aprender a amar com o outro. Esse é o
amor dos companheiros, é o amor da sinergia, é o amor da parceria.
Philia é o máximo a que poderemos chegar na arte de amar, enquanto seres
humanos.

Pedintes.jpg


              A última estação do amor, aquela que transcende os planos,
é o amor incondicional, supremo, o amor gratuito, o amor divino e
transpessoal, o Ágape: o amor que é maior que o coração humano. E quando
você ama em Ágape, você está trazendo para a humanidade o que está além
da humanidade. Esta é a tarefa fundamental da existência: caminhar na
direção daquela promessa que fizemos e aprender a amar. 

O Espírito na Saúde, Editora Vozes




Textos de
Jean-Yves Leloup
Leonardo Boff
Pierre Weil
Roberto Crema
Lise Mary A. Lima


Aos meus amigos e amigas


Fim de ano é algo que mexe com as pessoas. É tempo de inovar, recomeçar ou então prosseguir, tudo é relativo pq depende do seu estado de espírito. Ao mesmo tempo que queremos coisas novas, no final do
ano sempre nos lembramos do passado e isso torna o dia 31 de dezembro mais especial. Pessoas que passaram por nós e não estão mais aqui, que deixam saudades, amigos que estão distantes, lembranças de um tempo bom...
Vamos abraçar pessoas e desejar do fundo do coração que pra cada uma seja um ano maravilhoso, que não cometamos erros do ano passado e que tenhamos experiências novas no novo ano. Sempre nos lembrando das pessoas que vão estar conosco nesses dias.
Como diz uma música da Ivete: “É tão bom ter alguém por perto pra você se sentir completo.” E é isso
o que o ano significa, pode ser que o ano signifique o que ganhamos, mas também significa o que ganhamos e COM QUEM ganhamos. Podemos ter êxitos sozinhos, mas êxitos juntos são mais do que especiais.

Meia noite lá estamos nós olhando para o céu e pedindo amor, saúde, paz, felicidade... Porém a resposta para nossos desejos estão em nossas mãos. Deus dá o livre arbítrio para isso, para podermos buscar nossosn caminhos e nossos desejos, mas sempre com único sentimento que traz todos consequentemente: A FÉ. Se tivermos fé, buscamos o amor, buscamos a saúde, a paz, a felicidade e muitas outras coisas. O terminar de um ano e o começar de outro é benção divina que nos é dada. Pois se chegamos até esse 31 de dezembro de 2011 é porque Deus nos deu o livre arbítrio e nós fizemos o que pudemos, claro que dentro desses padrões nós erramos, mas sempre há um pouco de culpa em todos nós e uma prova de que existe perdão para os erros é a fé que temos.
Bom, eu espero que meu ano que vai chegar seja um ano que me mostre os meus erros passados e me
torne uma pessoa melhor, mais amável e mais compreensível. E se eu cometi erros grandes esse ano foi porque não soube usar minha liberdade e aproveitei de modo errado as oportunidades. Agradeço a todos que confiaram em mim, a confiança de Deus em mim, agradeço a amizade, as risadas nos momentos tristes, as palavras de amor, agradeço a maturidade que desenvolvi, agradeço os obstáculos que me ajudaram a superar, agradeço pelo amor e pela paz que eu levei.
Espero que vocês tenham um natal e um ano novo tão bom, quanto eu espero que seja o meu.
Que na noite de natal seu coração se encha de paz e muito amor!

Feliz Natal e Feliz Ano Novo!

Abraços e Muitos Beijos,  Papa  

DEZ COISAS ´QUE ACONTECERÃO ANTES DO CORINTHIANS GANHAR UMA LIBERTADORES

%%GD_PHOTO_ID%13826510%l%x1Z%%


Da importância do segundo amor

Quase ninguém fala do segundo amor. Muito se tem a respeito do primeiro amor, aquele ingênuo, puro, que vai durar para sempre, etc. Por algum motivo, este acaba. Acontece, faz parte da vida. Tudo possui um fim, entretanto há coisas que duram mais que outras, mas tudo acaba um dia, mesmo que seja no último dia de sua vida. Tem que ser mesmo assim para o nosso próprio bem.

Não sei por que insistem tanto em esquecer o amor antigo. Ora, se foi amor é porque foi bom, ele faz parte de sua vida, sua história, é parte de você. É claro que, em se estando ao lado de outra pessoa, não há motivos para tê-lo fresco em sua mente, minimamente por respeito. É necessário abrir espaço para o amor de novo. Novo amor este que não é substituto do antigo, afinal não se está falando de uma partida de futebol, onde há os titulares e os reservas, que tomam o lugar dos titulares de assalto. Nem sempre é fácil conseguir este tipo de sentimento bom, pois seu fim pode ter sido trágico e traumático. Cabe a você separar o que foi bom e atirar as partes ruins da memória. Estou falando de sua vida.

É aqui podemos separar o que é segundo amor do sentimento “vou arranjar um novo amor”, que culmina em “eu te amo” com o mesmo valor de um “boa tarde” sem graça. Discute-se bastante a superação depois de uma decepção no primeiro amor, mas pouca gente fala no segundo amor como um sentimento bom. A superação é dada, na maioria das vezes, caindo-se de pára-quedas no desmantelo, na vida regrada a bebidas, baladas, beijos descompromissados, como eu fiz. Por um lado, a vida bandida tem seu papel, possui seu valor na recuperação da auto-estima. Outros arriscam um segundo – e perigoso – passo: encontrar um segundo amor a todo custo. Uma busca irracional, com o coração machucado e ainda repleto de feridas abertas. As pessoas começam a procurar novamente o amor em outrem, seja ela qualquer uma, talvez até a primeira que lhe apareça. Ama-se por amar. Ama-se para esquecer a ex, para dar o troco, para vingar-se. Vingar-se de quem mesmo?… Enfim, não se ama porque se quer o bem, pelo menos, o bem do amor.

Entretanto, o segundo amor, para mim, foi tão importante quanto o primeiro amor. Não o procurei em lugar algum. Para falar bem a verdade, achei que não fosse amar novamente. O amor me achou no meio de minhas loucuras de sair com uma e outra. Encantei-me novamente. Um lindo sorriso me encantou… Foi ali que descobri que poderia ser feliz outra vez gostando de uma pessoa, sem rancor, sem querer brincar com os de sentimentos de ninguém, sem desejar esquecer ninguém. Queria amar – e ser amado. Viver intensamente este sentimento.

Ele faz-lhe refletir sobre o que você errou no primeiro amor e o faz evitar que eles aconteçam daqui pra frente. É simples falar assim, porém é só na prática que você vê não ser tão simples ou trivial como imaginado, principalmente se você tenta esquecer um amor com outro amor. Não foi meu caso, mas poderia ter sido. Ainda bem que não foi.

O lirismo do primeiro amor e a forma como passa a ser encarado daí pra frente em outros relacionamentos ofusca e macula o brilho deste sentimento tão maravilhoso. O segundo amor pode ser mais especial ainda, pois é nele que você percebe o quanto pode ser feliz ainda, que seu coração pode se apaixonar e amar intensamente. Os dias chuvosos brilham de romantismo. O calor das manhãs lhe dá calafrios junto com a lembrança boa da última noite. Beijos apaixonados que fazem cócegas. Piadas sem graça mais engraçadas. Carinhos, olhares carinhosos.

Eu quero amar de novo ... e você ?


O que é beleza afinal ?

Permitam-me, mas é necessário abrir um espaço aqui, no Portais da Moda, para algo que muitas vezes não damos importância em meio a lentes, câmeras, Giseles, Naomis, Adrianas, Julianas, Jolies e tantas outras. E você, querido (a) usuário (a) poderia estar se perguntando: O que seria? Acho que vocês já viram, eu confesso que não havia me atentando suficientemente para tal acontecimento (desculpem-me o equívoco, ok?).

https://www.youtube.com/watch?v=j15caPf1FRk



Pois bem, emoção… Essa é a palavra que resume a apresentação da escocesa e desempregada Susan Boyle, 47 anos, no programa Britain`s Got Talent ao interpretar “Cry me a river here” do musical “Os miseráveis”. Nada mais claro que o semblante dos jurados. Simon Cowell arregalou os olhos... Mal acreditava no que via. Amanda Holden ficou boquiaberta... Era magnífico! Delicioso para se ouvir! E, aplaudiu em pé! E os olhos de Piers Morgan resumiam o sentimento de um público apaixonado por uma bela voz, até então, desconhecida. Isso porque Boyle desbancou muitos que a julgaram incapaz de se destacar em um programa tão renomado, por causa de sua aparente “falta de beleza” (será que depois disso temos ainda esse conceito? Acho que não!). Mas a essa personagem de uma história que poderíamos considerar épica não se sentiu intimidada. E foi isso que a fez alcançar o brilho de uma estrela. Com uma rara doçura nos conduziu a um estado de graça. Quando abriu a boca, revelou uma voz admirável, como de poucos; e extraiu de nós todos os sentimentos de culpa, vergonha e esperança. Ela deu uma lição ao mundo e mostrou uma beleza escondida. Que beleza essa? Uma frase do britânico “The Gardian” expressa claramente essa tônica “Susan Boyle é feia? Ou Somos nós?”

Sim, por ser ver com qualidades ela demonstrou uma beleza que talvez nem a própria Susan talvez conhecia. E ela põe em cheque a seguinte questão: ”O que é beleza afinal?” É o que muitos dizem? “São as super modelos”?

A verdade “O mundo é dos belos”, definitivamente, depois dessa apresentação no Britain`s Got Talent, caiu por terra nos mostrando que a beleza exterior não é fundamental. Afinal, um fenômeno que rendeu mais de 100 milhões de visualizações não é pouca coisa... Vocês não acham? É... Isto é fato.

Vivemos a ditadura da beleza... Mas acho que depois desse dia, o mundo parou pelo menos por uns instantes para valorizar o que realmente é importante, em meio a tantos discursos de moda, dicas de estilo, tendências, desfiles do SPFW, Fashion Rio e tantas outras questões que nós, fashionistas, estamos acostumados a lidar todos os dias: O interior do homem e o que ele tem a oferecer a outros.

O que também me emocionou muito (além, é claro, da história de Susan e sua apresentação) foi o momento em que Simon Cowell perguntou a Susan:

- “Certo. Qual o seu sonho?”
- “Estou tentando ser cantora profissional”
- “E o que a fez viajar para tão longe?”
- “Nunca me deram uma chance antes e espero que isso mude”

Susan revelou uma força e beleza interiores únicas, algo que todos nós devemos ter acima de saber qual é a última tendência da estação. Luiz Alberto Py, psicanalista afirma: “A beleza física é aquela que você vê a distância. Então ela é muito valorizada porque ela é a primeira que é vista, mas não é a mais importante. Porque quando você procura alguém pra ser amigo ou para se relacionar ou até para casar você não procura só a beleza”.

O que se esconde por traz de uma aparente feiúra, muitas vezes, revela uma das maiores e agradáveis “belezas”. Uma beleza impalpável. É a essência. Que isso adentre o seu coração. Um abraço!

Danusa Spricigo Pasqual
Redação