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"Deus não ESCOLHE CAPACITADOS, ele CAPACITA os ESCOLHIDOS""
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41 días hace

(dalai lama)

'Só existem dois dias no ano em que nada pode ser feito. Um dia se chama ontem e outro amanhã. Portanto, hoje é o dia certo para amar, acreditar e principalmente viver'
(dalai lama)

Complexidade feminina!

Complexidade feminina!




M - Onde você vai?

H - Vou sair um pouco.

M - V*i de carro?

H - Sim.

M - Tem gasolina?

H - Sim... coloquei.

M - V*i demorar?

H - Não... coisa de uma hora.

M - V*i a algum lugar específico?

H - Não... só rodar por aí.

M - Não prefere ir a pé?

H - Não... vou de carro.

M - Traz um sorvete pra mim!

H - Trago... que sabor?

M - Manga.

H - Ok... na volta eu passo e compro.

M - Na volta?

H - Sim... senão derrete.

M - Passa lá, compra e deixa aqui.

H - Não... melhor não! Na volta... é rápido!

M - Ahhhhh!

H - Quando eu voltar eu tomo com você!

M - Mas você não gosta de manga!

H - Eu compro outro... de outro sabor.

M - Aí fica caro... traz de cupuaçu!

H - Eu não gosto também.

M - Traz de chocolate... nós dois gostamos.

H - Ok! Beijo... volto logo...

M - Ei!

H - O que?

M - Chocolate não... Flocos...

H - Não gosto de flocos!

M - Então traz de manga prá mim e o que quiser prá você.

H - Foi o que sugeri desde o começo!

M - Você está sendo irônico?

H - Não... tô não! Vou indo.

M - Vem aqui me dar um beijo de despedida!

H - Querida! Eu volto logo... depois.

M - Depois não... quero agora!

H - Tá bom! (Beijo.)

M - V*i com o seu ou com o meu carro?

H - Com o meu.

M - V*i com o meu... tem cd player... o seu não!

H - Não vou ouvir música... vou espairecer...

M - Tá precisando?

H - Não sei... vou ver quando sair!

M - Demora não!

H - É rápido... (Abre a porta de casa.)

M - Ei!

H - Que foi agora?

M - Nossa!!! Que grosso! V*i embora!

H - Calma... estou tentando sair e não consigo!

M - Porque quer ir sozinho? V*i encontrar alguém?

H - O que quer dizer?

M - Nada... nada não!

H - Vem cá... acha que estou te traindo?

M - Não... claro que não... mas sabe como é?

H - Como é o quê?

M - Homens!

H - Generalizando ou falando de mim?

M - Generalizando.

H - Então não é meu caso... sabe que eu não faria isso!

M - Tá bom... então vai.

H - Vou.

M - Ei!

H - Que foi, cacete?

M - Leva o celular, estúpido!

H - Prá quê? Prá você ficar me ligando?

M - Não... caso aconteça algo, estará com celular.

H - Não... pode deixar...

M - Olha... desculpa pela desconfiança... estou com saudade... só isso!

H - Ok meu amor... Desculpe-me se fui grosso. Tá.. eu te amo!

M - Eu também!

M - Posso futricar no seu celular?

H - Prá quê?

M - Sei lá! Joguinho!

H - Você quer meu celular prá jogar?

M - É.

H - Tem certeza?

M - Sim.

H - Liga o computador... lá tem um monte de joguinhos!

M - Não sei mexer naquela lata velha!

H - Lata velha? Comprei pra a gente mês passado!

M - Tá.. ok... então leva o celular senão eu vou futricar...

H - Pode mexer então... não tem nada lá mesmo...

M - É?

H - É.

M - Então onde está?

H - O quê?

M - O que deveria estar no celular mas não está...

H - Como!?

M - Nada! Esquece!

H - Tá nervosa?

M - Não... tô não...

H - Então vou!

M - Ei!

H - Que ééééééé?

M - Não quero mais sorvete não!

H - Ah é?

M - É!

H - Então eu também não vou sair mais não!

M - Ah é?

H - É.

M - Oba! V*i ficar comigo?

H - Não vou não... cansei... vou dormir!

M - Prefere dormir do que ficar comigo?

H - Não... vou dormir, só isso!

M - Está nervoso?

H - Claro, porra!!!

M - Por que você não v*i dar uma volta para espairecer?


(Luis Fernando Veríssimo)

reconheço

Reconheço

 





Eu reconheço,
que tenho capacidades em mim, que desconheço.
Que as vezes falo demais, não me contenho.
Que reclamo além do necessário,
e quando contrariado,
 me escondo, me retraio.

Eu reconheço,
que as vezes prefiro fugir,  não me encontro,
prefiro deixar para lá, quando poderia lutar,
deixo o cansaço me vencer, por medo de perder,
nem sempre faço o que eu falo,
mas sempre falo o que deveria fazer.

Eu reconheço a minha carência,
a vontade de viver amando, suspirando,
exalando o perfume da paixão,
mas nem sempre deixo,
o amor se estabelecer em mim, pois crio regras,
quero que o amor seja como eu sonhei,
e por vezes, ele é justamente o contrário.
Mas, se é amor, por que não?

Eu reconheço que pouco agradeço,
fico tentado em ver o que ainda não tenho,
esquecendo das minhas conquistas,
a alegria eu mal comemoro,
mas as decepções eu não esqueço,
por isso, eu reconheço, que em muitos dias,
eu não me conheço.

Eu reconheço, que preciso mudar,
e faço deste dia um convite para você,
vem ser feliz com o que temos,
na simplicidade de uma música,
que fala do prazer de ser quem somos,
e assim, reconhecer que o mundo é nosso,
que o dia nasceu para ser feliz,
e assim será.

"Eu reconheço em você,
a amizade, a paz e a esperança de tempos melhores,
e vejo a sua capacidade de reconhecer-se,
e assim perceber que tudo está apenas recomeçando.
neste dia que te abraça e convida para conquistar.
Reconheça, agradeça e vença!"


Paulo Roberto Gaefke

ALÉM DA MORTE

ALÉM DA MORTE


O  reino da vida, além da morte, não é domicílio do milagre...
Passa o corpo, em trânsito pra a natureza inferior que lhe atrai os componentes, entretanto, a alma continua na posição evolutiva em que se encontra.
Cada inteligência apenas consegue alcançar a periferia do círculo de valores e imagens dos quais se faz o centro gerador.


Ninguém pode viver em situação que ainda não concebe.


Dentro da nossa capacidade de auto-projeção, erguem-se os nossos limites.
Em suma, cada ser apenas atinge a vida, até onde possa chegar a onda do pensamento que lhe é próprio.
A mente primitivista de um mono, transposto o limiar da morte, continua presa aos interesses da furna que lhe consolidou os hábitos instintivos.
O índio desencarnado dificilmente ultrapassa o âmbito da floresta que lhe acariciou a existência.
Assim também, na vastíssima fauna social das nações, cada criatura dita civilizada, além do sepulcro, circunscreve-se ao círculo das concepções que, mentalmente, pode abranger.
A residência da alma permanece situada no manancial de seu próprios pensamentos.
Estamos naturalmente ligados às nossas criações.
Demoramo-nos onde supomos o centro de nossos interesses.


Facilmente explicável, assim, a continuidade dos nossos hábitos e tendências, além da morte.


A escravidão ou a liberdade residem no imo de nosso próprio ser.
Corre a fonte, sob a emanação de vapores da sua própria corrente.
Vive a árvore rodeada pelos fluidos sutis que ela mesma exterioriza, através das folhas e das resinas que lhe pendem dos galhos e do tronco.
Permanece o charco debaixo da atmosfera pestilencial que ele mesmo alimenta, e brilha o jardim, sob as vagas do perfume que produz.
Assim também a Terra, com o seu corpo ciclópico, arrasta consigo, na infinita paisagem cósmica, o ambiente espiritual de seus filhos.
Atravessado o grande umbral do túmulo, o homem deseducado prossegue reclamando aprimoramento.
A criatura viciada continua exigindo satisfação aos apetites baixos.
O cérebro desvairado, entre indagações descabidas, não foge, de imediato, ao poço de obscuridades em que se submergiu.
E a alma de boa-vontade encontra mil recursos para adiantar-se na senda evolutiva, amparando o próximo e descobrindo na felicidade dos outros a própria felicidade.


Em razão das leis que nos governam a vida, nem sempre o mensageiro que regressa do país da morte procede de planos superiores e nem a mediunidade será sinônimo de sublimação.
Determinadas inteligências desencarnadas se comunicam com determinados instrumentos mediúnicos.
Os habitantes de outras esferas buscam no mundo aqueles com os quais simpatizam e a mente encarnada aceita a visita das entidades com as quais se afina.

A necessidade do Evangelho, portanto, como estatuto de edificação moral dos fenômenos espíritas, é impositivo inadiável. Com a Boa Nova, no mundo abençoado e fértil da nossa Doutrina de luz e amor, possuímos a estrada rela para a nossa romagem de elevação.


EMMANUEL
(Do livro “Roteiro”, Francisco Cândido Xavier)


Somos viajantes espirituais e pertencemos ao infinito...




- Por Wagner Borges –

Aqui na Terra, nós parecemos crianças perdidas e choronas.
No entanto, somos mais do que imaginamos.
Pulsa, em nossos corações, o fogo estelar.
Somos viajantes espirituais e pertencemos ao infinito...
 Não fomos jogados aleatoriamente no orbe.

Estamos aqui porque precisamos aprender muitas lições de vida.
Mas, em nenhum momento, deixamos de ser nós mesmos, espíritos eternos.
Não estamos perdidos! Um Poder Maior nos colocou aqui.
 Viemos das estrelas, mas estamos humanos, neste momento.
Há uma sabedoria secreta nisso, um mistério em nós mesmos.
Às vezes, lembramo-nos espontaneamente dos espaços livres e da luz
estelar, e sentimos uma saudade inexplicável.
 Saudade de algo que a inteligência não entende, mas que o coração sabe.
Enquanto uma parte de nós escuta os ruídos do mundo, outra parte
nossa, interna e sutil, escuta os ecos da canção universal.
 No bulício do mundo dos sentidos, uma parte de nós escuta algo, em espírito.
Dentro de nós, na câmara secreta do coração, há uma luz sutil que nos
guia em todas as jornadas, na Terra e em todos os planos.
Ela nos lembra de nossos propósitos e nos diz que estar aqui é muito importante.
 Ela nos inspira a honrarmos a vida com nossa presença.
Não estamos perdidos! Somos um lindo sonho em forma humana.
Viemos das estrelas para iluminar o corpo de argila.
Estamos aqui por um Bem Maior. Trouxemos a luz do eterno para o transitório.
 Precisamos resgatar o que somos!
Não podemos fugir de nós mesmos - nem negar nossa verdadeira natureza.
Somos cidadãos siderais! Não somos brancos, amarelos, vermelhos ou negros.
Somos da raça da luz! Não temos idade. Somos mais do que sabemos.
 Somos viajantes espirituais e nosso lugar é em todo lugar.
Todo ser vivo é nosso próximo! Somos irmãos de tudo.
E, quando nos conscientizamos da luz eterna que somos, nada é capaz de
impedir a irradiação sadia de nossos pensamentos e sentimentos.
 Parecemos crianças choronas, mas somos centelhas espirituais do Grande Amor.
Somos partes de um lindo sonho do Todo.
Não nascemos nem morremos, apenas entramos e saímos dos corpos perecíveis.
Não podemos ser enterrados ou cremados!
 Que elemento transitório do mundo poderia destruir o sopro vital do eterno?
A verdade é essa: entramos e saímos dos corpos de argila, vida após vida...
Não estamos perdidos! Que alegria! Uma parte de nós sabe.
Há compreensão intuitiva. Há sabedoria interna. Há amor. Há luz.
 Tudo isso dentro de nós.
E isso não se explica, só se sente...

(Esses escritos são dedicados a Francisco de Assis e a Mataji -
mentora espiritual dos iogues e trabalhadores espirituais).