Ela já foi chamada de chata, implicante, ciumenta e louca! Mas ninguém entendeu que ela queria mesmo era ser chamada de amor. Mas não da boca pra fora ou por puro costume. Ela queria sentir que essa simples palavra viesse do coração. Ela já se enganou varias vezes achando que o amor desta vez chegou. Ela sempre foi dormir com o pensamento de que um dia o amor da vida dela vai chegar e nem precisa ser em um cavalo branco, pode ser de bicicleta ou a pé, por tanto que seja verdadeiro e não metade.
Ela procura um amor que aceite os defeitos dela. Que segure na mão dela e não solte por conta de qualquer problema ou briga. Ela procura um amor que entenda que vez outra ela vai errar, mas que logo ela tentara consertar o erro seja com um abraço apertado, um beijo ou um pedido de desculpas que te deixará bobo. Ela procura um amor que fique quieto com ela na cama em pleno domingo. Que esqueça um pouco os amigos do futebol, praia ou bar, que apenas fique ali coladinho a ela e a faça carinho pelo domingo todo, mas que saiba que ela também fará suas vontades de um passeio ou um cinema.
Ela procura um amor que entenda seus devaneios, que elogie seu cabelo, suas unhas pintadas com tanto carinho pra que você note. Ela quer um amor que seja amigo, companheiro e saiba dizer com jeitinho quando ela está errada(mesmo ela achando que nunca está). Ela procura um amor que não ligue para as maluquices delas e acabe entrando na onda. Ela quer um amor diferente dos que ela viveu. Que cumpra suas promessas e que seja sincero.
Por fim, ela só quer um amor que seja reciproco.
Alonquel Uchôa.