Com certeza você já leu textos que dizem, leia mais, assista menos TV, sorria mais, seja feliz, tenha metas, planeje, acorde cedo, coma melhor, faça uma atividade física, reflita, tenha um diário... Verdadeiras listas de como viver mais e melhor. Mas quem inventou estas listas mesmo? E será que estas “regras de ouro” cabem na minha vida?
A vida que faz sentido é aquela que é excêntrica que é espontânea que só têm sentido para uma única pessoa: quem a vive!
Quando nascemos ganhamos de presente toda a expectativa que nossos pais projetam em nosso futuro, e com o passar dos anos não só a herança familiar, mas também os dogmas impostos pela sociedade. Estude, tenha um trabalho, seja bem sucedido, case-se, tenha filhos e novamente uma relação de tarefas a cumprir sabe lá para que e por que. Assim alguns acreditando que encontrarão o sentido para suas vidas, desperdiçam tempo e energia na busca deste tal sentido...
Poucas pessoas se permitem fazer a seguinte pergunta: Qual é o MEU maior sonho? O que de fato EU quero ser... Aquela velha máxima que ser não é ter e o ter implica em resignar-se diante de algo ou alguém.
Acredito que o ser humano é dotado de uma capacidade que eu aprecio muito, a tal da resiliência... E quanto mais experiências vividas maior a capacidade de adaptar-se ao novo, de expandir as possibilidades e enxergar novos caminhos, de se permitir.
Tenho profunda admiração por pessoas que erram e fazem dos seus erros seus melhores “conselheiros”. A maioria das pessoas tem medo do erro ou se envergonham deles, na verdade o erro é o maior catalisador que eu conheço, o erro faz parte do processo da vida, sem o erro não descobríramos o que faz sentido.
O que pensamos determina nossa jornada e a qualidade do pensamento determina nossos propósitos. Preocupar-se menos é um dos fatos que elevam nossa satisfação em viver. Porque livrar-se de crenças sem fundamento é tão assustador para alguns?
O olhar para dentro é tarefa difícil, às vezes é mais fácil seguir as “listinhas” de recomendações de como viver. Libertar-se dos limites, como se faz isso? O céu definitivamente não é o limite, a mente sim nos limita, esta determina nosso propósito. Aprendemos com as experiências, com os erros e podemos fazer o que quisermos se deixarmos que as possibilidades se abram. Respeitar a si mesmo, ser fiel ao nosso íntimo, apreciar e dar voz aos sentimentos e afetos mais sem sentido, os mais esquisitos aqueles que não contamos a ninguém.
Perdoar a si mesmo, por ter permitido se aprisionar em crenças e conceitos que nunca lhe couberam. Perdoar é deixar ir e perceber que o prisioneiro o tempo todo era você. Não se prenda ao passado, aprenda com ele. Não há melhor maneira de aprender do que ensinar é uma experiência esclarecedora para ampliar os conhecidos, coisas novas surgiram. Nosso cérebro se acostuma com a estagnação de idéias, crenças, pessoas, lugares. A estagnação nos limita.
O propósito está dentro de cada um. Permita-se!
UM ÓTIMO FINAL DE SEMANA A TODOS!!!